EU??? SIMPLES ASSIM...

DE ONDE VEM MINHA INSPIRAÇÃO?

NÃO FAÇO A MENOR IDÉIA.... FICO DE BOBEIRA E

DE REPENTE PLINPLIN...DO NADA ACORDO NO MEIO DA NOITE E CONSIGO FAZER AQUELE PROJETO QUE VEM ME CONSUMINDO OU VENHO PARA O COMPUTADOR E COMEÇO A ESCREVER O QUE ME DÁ NA TELHA...

NEM SEMPRE É POSSÍVEL FAZER RELAÇÃO COM A MINHA

VIDA OU HISTORIAS QUE ESCUTO, COISAS QUE

VEJO...

NEM SEMPRE FAZ SENTIDO... AS VEZES FAZ...

LEIAM! VEJAM! COMENTEM!!!

HAHAHA

BEIJOS E OBRIGADINHA !





08 novembro, 2009

jornal do commercio

http://jc3.uol.com.br/jornal/2009/11/08/not_354072.php

Materia do Jornal do Commercio em 8/11/2009.

A sustentável beleza do lar
Publicado em 08.11.2009
Na mostra Morar mais por menos, que vai até o dia 22, nas Graças, materiais reciclados como garrafas PET, papel de seda e caixa de ovo viram elementos decorativos dos mais descolados

Carol Botelho
cbotelho@jc.com.br
Pensar num projeto de decoração com elementos nobres é fácil. Difícil é tornar sofisticados e de bom gosto ambientes concebidos com materiais como barro, plástico, papel de seda, gesso e pallets (estrado de madeira usado em empilhadeiras). Além de econômicas, as alternativas são sustentáveis, proposta interessante para os que se preocupam com o meio ambiente.
Sugestões de decoração “verde” podem ser encontradas na mostra Morar Mais por Menos, exposição de arquitetura, decoração e paisagismo que acontece até o próximo dia 22 de novembro. Sob o tema O planeta é nossa casa, a mostra traz 47 ambientes distribuídos em um casarão situado na Avenida Rui Barbosa, 1105, no bairro das Graças. Em cada um deles é possível encontrar alguma dica sobre como lançar mão de recursos que, à primeira vista, teriam como destino certo o lixo. Tudo bem que a casa não seja transformada em uma exposição de recicláveis. Mas inserir objetos ou mobiliário feitos com materiais pouco usuais pode acrescentar personalidade ao lugar.
Que tal, por exemplo, usar juta com estampa de flores em lugar do papel de parede? O tecido custa R$ 10, o metro. A opção pode ser vista no Quarto da casa de praia, criado pelos arquitetos Deise Leal e Cícero Souza. Os dois utilizaram um pallet para fazer as vezes de cabeceira da cama. Já no banheiro da casa, o mesmo material vem mais elaborado, devidamente lixado e envernizado, como bancada.
Para fazer a luminária de teto quadrada, Deise e Cícero usaram compensado de caixote de feira. “No teto, preferi aplicar tecido TNT a gesso, que é mais caro”, justifica Deise. Outra madeira politicamente correta utilizada é a de demolição. Com seus vincos e buracos de prego preservados, o material foi parar em tampos de mesa, portas e até em forro de parede.
E se o mote é reciclar, não poderiam faltar garrafas PET. Na Área sustentável, criada pelo arquiteto André Dantas, elas preencheram o arco do terraço. O resultado lembra o efeito dos antigos combogós. No mesmo ambiente, caixas de ovo de papelão pintadas de preto viraram luminária de teto. Os pufs são de tijolo e ladrilhos retirados do próprio casarão onde acontece a mostra. Outra versão foi produzida com restos do material de banners, gerando efeito colorido, graças às estampas publicitárias.
Presente em vários ambientes da mostra, o barro substituiu a louça da pia do Banheiro da casa de praia. Em forma de cubos, virou até cortina do Terraço de verão.
No lugar da madeira, o gesso foi a alternativa usada para criar o trocador e a estante do Quarto do bebê. O material recebeu revestimento espelhado e pintura à base de verniz e purpurina dourada no Espaço vinho. Na parede, o painel com restos de ferro-velho é assinado por Ferreira. Outros ambientes ganharam contribuições de artistas com propostas sustentáveis, como os painéis de Jota Maciel, feitos com latas de alumínio reciclado.
O couro do peixe tambaqui foi parar no forro da poltrona do Quarto masculino. O papel de seda, aplicado com dobras, formando textura, foi a opção ao papel de parede no Quarto da moça.
As versões sintéticas de palha e grama foram usadas pelos arquitetos Marcos Villela e Maria Sandra Cruz para transmitir leveza. “São ideais para ambientes abertos porque têm maior durabilidade e podem levar água. No caso da grama, a opção artificial é mais barata e não dá trabalho”, explica Maria Sandra.
E quem gostar do que encontrar por lá não vai nem precisar procurar similares no mercado, já que as peças estarão à venda. E melhor ainda será adquirir tudo em liquidação, na última semana da mostra. O ingresso para o evento, que ocorre de terça a domingo, das 15h às 22h, custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Nas terças e quartas-feiras, quem levar um quilo de alimento não perecível ou um produto de higiene pessoal paga R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia). O que for arrecadado será doado a uma instituição de caridade ainda não definida.

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